A importância dos limites na infância e adolescência

A infância é o primeiro contato da criança com as noções de que nem tudo é permitido a ela. A partir desta noção, ela aprende que deve respeitar esses limites da mesma maneira como deve ser respeitada também.

Quando os pais lidam com o limite com tranquilidade e segurança, constroem para seus filhos um ambiente funcional e que permite a eles entender que há coisas que não poderão fazer.

Algumas das funções e importância dos limites são:

1. Ensinar a criança a lidar com a frustração. É na infância que esse treino deve ser feito, para evitar que esse processo se torne doloroso na adolescência e na vida adulta.

2. Ajudar os pais a entenderem e agirem de maneira eficiente em ataques de birra. Ao estabelecer limites, não cedem às crises de birra da criança e não reforçam esse comportamento como sendo eficiente.

3. Estimular a independência no desenvolvimento da criança. Uma criança que tem noção de que não pode tudo vai, com certeza, crescer mais independente e emocionalmente mais madura.

Luciana Tisser é psicóloga, especialista em Neuropsicologia e em Grupoterapia além de mestre e doutora em Ciências da Saúde – Neurociências e autora de diversos livros infantis e instrumentos de acesso nesta área.

A Lu é sócia da Casa BBDU foi inaugurada em Porto Alegre. Venha conhecer!
📍 Av. Cristóvão Colombo 100 sala 301

Conheça os produtos criados para ajudar você a estabelecer e ensinar a criança, clique aqui.

Seja Presente

Olá, Papai e Mamãe! Tudo bem?
Este é o último mês do ano, época em que geralmente nosso “tempo fica mais corrido”, época em que nos preocupamos com os presentes, de amigo oculto… de natal…

Então, resolvi falar sobre algo que é mais importante do que dar presentes, que é ser presente.

As últimas décadas trouxeram uma mudança na vida da mulher. As mulheres começaram a trabalhar (também) fora de casa. Porém, essa mudança trouxe um acréscimo de funções, e não uma troca, então, além do trabalho fora de casa a mulher ainda cuida da casa, dos filhos, do marido… Muitos jovens e adultos de hoje são as crianças dessa primeira geração, que cresceram sem o convívio em tempo integral com as mães e agora repetem esse modelo com relação aos próprios filhos.

E com isso, eu não estou dizendo que essa mudança foi algo ruim, muito pelo contrário, essa mudança foi necessária, inclusive para os modelos de educação que vemos hoje, como uma participação mais ativa dos pais, por exemplo.

Porém, a lacuna criada nessa geração passou a ser preenchida, de certa forma, pelo marketing, e o consumismo. Para reduzir a culpa gerada pelo pouco tempo presente com os filhos, os pais começaram a comprar cada vez mais presentes, e também lotar as crianças com atividades. (lembra do que conversamos no mês passado? Sobre as multitarefas? Elas também entram aqui)

Lembre-se, a falta da presença de vocês não podem ser supridas por presentes ou bens materiais. Esses artifícios funcionam por um tempo, mas não têm permanência, e perdem logo o seu efeito. Um outro problema que o excesso de presentes pode trazer é a criança começar a usar disso como “chantagem”, para ganhar tudo o que quiser. Crianças são extremamente observadoras, e entendem logo o que funciona para “dobrar os pais”.

Ser presente para o seu filho pode ser mais simples do que você imagina, mesmo com uma rotina de trabalho extensa. Ser presente não significa abdicar de tudo o que é importante para você e ficar 24h por dia com o seu filho, (inclusive, isso pode ter um efeito reverso, a criança pode ficar extremamente mimada, e isso também pode atrapalhar o seu desenvolvimento) mas sim ter tempo de qualidade com ele, mesmo que seja algumas horas por dia.

De nada adianta você ficar o dia inteiro com seu filho, mas conversar com ele enquanto a televisão está ligada, ou enquanto você responde alguma mensagem no celular. Você está ali apenas de corpo, mas não está prestando atenção no que ele está falando ou no que está acontecendo ali.

O que eu sugiro é que você tire alguns minutos quando chegar do trabalho para se dedicar ao seu pequeno. Seja para assistirem a um filme juntos, ou brincar com algum jogo, contar uma historinha antes de dormir, fazer alguma atividade juntos. E não precisa ser nada muito programado ou elaborado, aproveite os momentos juntos, como a ida ou a volta do colégio para conversarem ou inventarem alguma brincadeira (é uma ótima idéia para deixar de lado um pouco o celular também).

Neste final de ano (e em todas as outras épocas), o melhor presente que você pode dar ao seu pequeno é o seu tempo e sua atenção. O tempo é o recurso mais escasso que nós temos, ele não volta, é algo que não se pode comprar. Muitos pais me falam que desejam dar o melhor para seus filhos, então dê o seu tempo, dedique-se a ele, isso fará uma diferença no desenvolvimento dele e na relação de vocês.

Espero que tenham gostado do tema de hoje!

Quero agradecer por todo esse ano juntos, aqui, no blog da BBDU ou nas lives do Instagram (se você ainda não sabe, todo mês, eu e a Ju, fazemos uma live no Instagram para comentar o tema do texto aqui do blog), e quero lhe desejar também um excelente final de ano e ótimas festas, com muito amor e tempo de qualidade!!

Um beijo e até a próxima!

Amanda Ferraz – Psicóloga parceira BBDU
amandafoliveira1@gmail.com

Clique aqui e conheça todos os produtos BBDU.

Primeira Infância: a fase mais importante da vida

“Educa as crianças, e não precisarás castigar os homens.”

Essa frase é do filósofo grego Pitágoras, e eu a escolhi para começar esse texto porque educar as crianças e investir na Primeira Infância têm efeitos sobre a capacidade intelectual, a personalidade e o comportamento social futuros.

A primeira infância é a fase da vida entre zero e seis anos de idade. O papel dessa época da vida no desenvolvimento mental, emocional, de aprendizagem e de socialização da criança talvez seja tão ou mais importante que a evolução física e neurológica.

No primeiro ano de vida, o bebê é quase totalmente dependente dos adultos que o cercam, começando pela alimentação apropriada, proteção, cuidados com sua saúde e afeto. Os primeiros anos são fundamentais para o desenvolvimento da criança. Inclusive, cientistas já comprovaram que oferecer condições favoráveis ao desenvolvimento infantil nos primeiros anos de vida é mais eficaz e gera menos custos do que tentar reverter ou minimizar os efeitos ou problemas futuros. Dentre os benefícios, há ganhos no desenvolvimento cognitivo a curto prazo, melhora nos níveis de aprendizado a médio prazo e na escolaridade, empregabilidade, qualidade de vida e renda, a longo prazo.

O cérebro e todo o sistema nervoso central se formam nesse início da vida, ou, melhor dizendo, desde a gestação. A neurociência, ciência que estuda o desenvolvimento e o funcionamento desse sistema, afirma que existe uma relação direta entre as primeiras experiências e o desenvolvimento cerebral. O desenvolvimento do cérebro depende de uma complexa interação entre os genes com os quais se nasce e as primeiras experiências que se tem. As primeiras experiências têm um impacto decisivo na arquitetura do cérebro e na natureza e qualidade da capacidade do adulto.

Pode-se dizer que as relações iniciais com os primeiros cuidadores (mãe, pai ou outra pessoa que se ocupa integralmente do bebê) são determinantes nesse processo de formação da criança e, por isso, devem ser relações de qualidade, baseadas tanto em atenção às necessidades do corpo e do organismo quanto em vínculos afetivos consistentes, comunicação, segurança e ainda oferta de boas experiências para apresentar-lhe o mundo. Trata-se aqui de olho no olho, de voz que acalenta e conta uma história, de sustentação corporal, de acolhimento às sensações e sentimentos, de presença permanente e significativa que garante a continuidade dos cuidados, de emoções que moldam essa relação e ainda de brincadeiras compartilhadas.

Tem muita coisa em jogo nessa interação. É preciso que os papais e mamães estejam inteiros, que estejam disponíveis para acompanhar cada passo desse caminho inicial e que consigam tanto decifrar os sinais que chegam quanto os que são transmitidos pelos pequenos. Aprender a comunicar-se para além das palavras, mas pelos gestos, sons e balbucios, expressões, mudanças de comportamento. As crianças pequenas são conectadas e comunicativas.

Os bebês precisam se adaptar ao mundo em que chegaram, porém não fazem isso passivamente, mas de modo ativo e competente.Os bebês convocam os adultos a se ocuparem deles, a oferecerem novidades para suas descobertas e solução para suas necessidades. No processo de desenvolver-se integralmente, muitos encontros, de diferentes naturezas, serão estabelecidos, resultando em um sujeito único e singular.

Desta forma, é preciso retomar a ideia de que cada uma das experiências vividas terá sua parte na escrita dessa história, começando pelas experiências com você, papai e mamãe que cuida e se ocupa dessa criança. É preciso muitos cuidados nesse caminho que parte da extrema dependência para a independência e autonomia. Vocês oferecem a voz, o olhar, o corpo que segura e acolhe, oferecem as palavras que consolam, que explicam, que descortinam horizontes, inserindo a criança no mundo e suas infinitas possibilidades. À criança cabe viver intensamente todas essas experiências que lhe são oferecidas: ser curiosa, investigar, conhecer, vincular-se e, mais do que tudo, BRINCAR!

Amanda Ferraz – Psicóloga parceira BBDU

amandafoliveira1@gmail.com

Conheça os produtos BBDU por idade:

0 a 12 meses

1 a 2 anos

3 a 4 anos

Medo Noturno

Olá, Papai e Mamãe! Tudo bem?

Hoje vou falar sobre essa emoção, que as vezes é difícil de lidar, principalmente quando acontece no momento do sono. O medo pode levar a dificuldade para iniciar o sono ou, até mesmo, prejudicar uma boa noite de sono dos pequenos. Crianças com medos noturnos, geralmente têm dificuldade em dormir sozinhas, ao despertar a noite solicitam atenção dos pais e muitas vezes ficam acordadas sozinhas durante a noite.

Os tipos de medos noturnos variam de acordo com a idade, crianças de quatro a seis anos, por exemplo, apresentam medos do escuro, de ficarem sozinhas, de monstros e situações imaginárias. Os medos de crianças de 7 a 11 anos estão associados a perigos reais, como ladrões e violência. Em diferentes idades o medo de perder os pais também é presente.

Se o seu filho acorda durante a noite assustado, chorando, muitas vezes demandando sua presença, isso não necessariamente é um medo noturno, pode ser que ela tenha tido um pesadelo. Crianças muito pequenas têm dificuldade para dizer o que aconteceu, por isso as vezes é difícil para os pais identificar quando é um e quando é outro. Vamos diferenciar então o que é pesadelo e o que é medo noturno.

O pesadelo acontece na fase REM do sono, é uma fase menos profunda do sono, é aqui que os sonhos e pesadelos acontecem. Os pesadelos são muito comuns, estudos apontam que 80% do conteúdo do sono, de alguma forma provoca sensações ruins, conhecidas como pesadelos. Quando isso acontece com crianças pequenas, de 3 e 4 anos, há uma dificuldade para diferenciar o que é ilusão e o que é realidade, tendo dificuldades para relaxar e voltar a dormir. Em casos de pesadelos, vocês pais, podem acalmar e consolar a criança; explicar que o que ela sonhou não é de verdade; deixar com a criança algum objeto que ela goste e desenvolver uma rotina relaxante, um ritual do sono, para que ela possa dormir mais facilmente.

Já o medo noturno acontece na fase “não-REM”, uma fase mais profunda do sono. Embora pode causar espanto nos pais, é algo natural e que pode acontecer com algumas crianças. De acordo com o seu crescimento, esses episódios tendem a ficar cada vez mais raros, até desaparecer por completo.

No medo noturno, a criança pode manifestar sinais de pânico, conversar, gritar, chorar, se debater, sentar na cama, abrir os olhos, mas ainda assim ela continua dormindo, não nota a presença dos pais e depois nem se lembra do que aconteceu. Nesses casos, vocês pais, podem tocar a criança, acalmando-a e esperar o momento passar; não é necessário acordá-la.

Medos noturnos são comuns durante o desenvolvimento infantil, quando aparecem de forma tranquila e transitória podem ser superados pela maioria das crianças. Porém, para algumas crianças, o momento de ir para a cama representa uma grande dificuldade, associada ao medo noturno severo e pode atrapalhar o desenvolvimento do sono da criança. Nesses casos, é necessário buscar uma ajuda especializada.

Espero que tenha gostado do texto de setembro!

Um abraço e até o próximo!

Amanda Ferraz – Psicóloga parceira BBDU

amandafoliveira1@gmail.com

Veja os produtos criados para estimular seu pequeno a trabalhar esse medo, clique aqui.

Autoestima Infantil

autoestima-infantil

Olá, Papai e Mamãe! Tudo bem?
Hoje vamos conversar sobre um tema muito importante, que deve ser trabalhado com a criança desde muito pequena.
Muitas vezes recebo crianças no consultório com queixa de timidez e quando vou averiguar mais profundamente, com entrevistas com pais, observação da criança em sua forma de brincar e fazer atividades ludoterapêuticas, percebo que aquela timidez muitas vezes é insegurança e baixa autoestima.
Vocês, como pais, são a primeira referência dos pequenos e têm um papel fundamental no processo de construção e potencialização da autoconfiança e da autoestima dos seus filhos.
São esses primeiros vínculos que irão ser a base da formação da personalidade desse futuro adolescente e adulto. Através do modo de falar, dos gestos e das atitudes, vocês auxiliam de forma importante e essencial a construção da autoestima da criança.
Primeiramente, vale reforçar que confiança do pequeno, desde cedo, fortalece sua segurança, capacidade de realização e a efetiva habilidade de lidar, de maneira assertiva com os desafios da vida adulta.
A capacidade de valorizar a si mesmo é um processo que deve começar a ser construído desde muito cedo — e ao longo da vida.
A autoestima também pode ser definida como um sentimento de capacidade, combinado com sentimentos de sentir-se amado. Uma criança que fica feliz com uma conquista, mas não se sente amada pode, eventualmente, experimentar baixa autoestima. Da mesma forma, uma criança que se sente amada, mas está insegura sobre as suas próprias capacidades, pode também conduzi-la a uma baixa autoestima. A autoestima saudável de uma criança desenvolve-se quando o equilíbrio é atingido.
Aprender a caminhar depois de dezenas de tentativas frustradas ensina um bebê a ter uma atitude de “consigo fazer”. O conceito de persistência para alcançar o sucesso começa cedo. As crianças tentam, falham, tentam de novo, falham de novo, e então finalmente obtêm sucesso, desenvolvendo uma ideia segura acerca das suas próprias capacidades. Ao mesmo tempo, vão criando um autoconceito baseado em interações com as outras pessoas.
É por isso que o envolvimento de vocês, papai e mamãe, é fundamental para ajudar as crianças a construírem autopercepções saudáveis. Assim, deixarei aqui algumas formas de auxiliar o processo da autoestima com os pequenos:
• Cuidado com as críticas, elas podem reforçar sentimentos de incapacidade e inferioridade na criança;
• Estabeleça uma comunicação de forma mais positiva. Suas palavras são extremamente importantes, escolha as que estimulam e valorizam a segurança do seu filho. Um bom exemplo, é substituir expressões como “você nunca aprende”, por “sei o quanto você é capaz, acredito em você”;
• Evite os rótulos. Aquilo que você fala para o seu filho torna-se verdade para ele. Então, se você diz que ele é “bagunceiro”, “desobediente”, “terrível”, é assim que ele vai ser, agora, se você se refere a essas atitudes focando no seu comportamento a chance da criança mudar de atitude é maior;
• Enalteça as competências da criança e não suas dificuldades. Demonstre compreensão e apoio quando a criança estiver diante de algum desafio.
Por fim, demonstre sempre amor pelo seu pequeno. É dessa forma que ele sentirá segurança e confiança para enfrentar os desafios que virão.
Espero que tenha gostado do texto desse mês.
Deixe para mim nos comentários, dúvidas e sugestões de temas para os próximos textos.
Um abraço e até mês que vem!

Amanda Ferraz – Psicóloga parceira BBDU

amandafoliveira1@gmail.com

Brincando com as emoções

emocionario

Olá, Papai e Mamãe! Tudo bem?
Esse título é o nome da Oficina das Emoções, que eu faço periodicamente aqui em Belo Horizonte, cidade onde eu moro. Esse projeto é o meu xodó! Nesse momento consigo unir duas temáticas muito importantes para o desenvolvimento infantil, e é sobre isso que vamos conversar hoje.
O brincar é um meio natural da criança se expressar e também mostrar seus sentimentos e fantasias, é uma das atividades mais importantes no desenvolvimento da criança. Crianças que brincam demonstram ter saúde emocional e, ao brincarem, desenvolvem a capacidade de criatividade, para controlar impulsos, de expressão de desejos ou de seus medos. Isso ocorre tanto no nível consciente como inconsciente, de acordo com cada faixa etária.
As crianças estão sempre brincando, é através da brincadeira que elas se comunicam. A atividade lúdica está presente enquanto comem, enquanto realizam atividades de higiene e o quanto relutam em parar de brincar para realizar estas atividades ou até mesmo para dormir. Eu acredito que muitos de vocês ao dar papinha para seus pequenos já fizeram o famoso “aviãozinho”; ou quando as crianças estão na fase do desfralde, já deram tchau para o cocô, e até mesmo já se depararam com a situação de querer “tirar a bateria dos pequenos” ao final do dia. O mundo lúdico é o elo entre a realidade interna da criança e a realidade externa, compartilhada com outras pessoas.
Alegria, raiva, medo, tristeza e nojo. Todas essas emoções fazem parte da nossa vida, algumas se sobressaem mais do que outras, algumas são mais fáceis de identificar, outras menos, mas o fato é que identificar o que sentimos nos ajuda a lidar melhor com determinadas situações. Você já parou para pensar no por que seu filho às vezes chora desconsolado? Por que ri? Por que rejeita determinados alimentos? As emoções estão trabalhando em todas essas situações, e é importante que os pequenos aprendam a utilizá-las.
Todas as emoções são importantes e exercem um papel fundamental na vida das crianças, as principais são: medo, nojo, raiva, tristeza e alegria. O medo faz com que a criança tenha desafios e lute para superá-los, mas também pode lhe bloquear e até mesmo conduzir ao pânico, é o máximo nível de alerta do nosso corpo, portanto, é importante ensinar as crianças a utilizar o medo para crescer; o nojo ajuda a escolher, a aprender a dizer não, ajuda a criança a formar sua personalidade; a raiva é a menos preparada das emoções, quando se deixa levar não existe raciocínio, mas isso será necessário, de certa forma a raiva é uma arma de defesa, e é justamente nesse momento que a raiva gera um mecanismo para pensar em como se defender diante de tudo o que lhe provoca chateação.
Já a tristeza com frequência nos faz refletir e aprofundar nos nossos sentimentos, sem a tristeza não poderia existir a alegria, mas tenha cuidado: essa emoção também pode levar a criança a perder a esperança e levá-la à depressão, após um momento de tristeza é importante que a alegria volte a aparecer; a alegria é o motor que move a vida da criança, ela não está presente em tempo integral pois necessita das outras emoções para continuar seu caminho.
Agora que você já sabe como as emoções e o brincar são importantes para o desenvolvimento dos pequenos ajude-os a identifica-las e lidar melhor com elas, através de recursos lúdicos. Aqui, no próprio site da BBDU, você encontra muitas possibilidades para trabalhar as emoções com as crianças. Sente-se com seu filho, fale com ele. Tente explicar-lhe o que está sentindo. Está chateado? Sentiu raiva? Por quê? Faça com que ele responda a todas essas perguntas e, sobretudo, faça com que entenda que nenhuma dessas emoções são ruins. Todas, absolutamente todas, são necessárias.
A criança tem uma capacidade de compreensão muito mais aguçada do que se pode imaginar e, em sua linguagem, devemos estar prontos para o diálogo. Uma criança emocionalmente bem desenvolvida torna-se um adulto mais capaz de enfrentar e solucionar suas dificuldades. Tenha sempre em mente que as crianças têm muito o que ensinar!

Amanda Ferraz – Psicóloga parceira BBDU

amandafoliveira1@gmail.com

 

Um pouco de mágica para acalmar

BBDU_073Já falamos aqui sobre o Pote da Calma, logo que começamos a trabalhar com ele na BBDU. De lá para cá já tivemos vários feedbacks e histórias para contar, por isso decidimos falar dele novamente e o que aprendemos neste tempo.
Ele já foi muito falado nas redes sociais e é muito fácil de fazer. Baseado no método de Maria Montessori, ele ajuda as crianças a ficarem tranquilas para conseguirem escutar o que os pais ou os professores têm a dizer. O Pote da Calma é utilizado nos momentos em que as crianças precisam de alguns minutos para se acalmar. Continuar a ler

Você fala mais sim ou não?

familia-educaçãoemocional

Recentemente falei sobre a importância do NÃO (fiz um vídeo também sobre isso veja aqui) e a repercussão foi enorme, o que me faz pensar que muitos pais concordam comigo, apesar de todo pai saber como pode ser difícil dizer não, ainda mais nos tempos atuais em que temos tão pouco tempo juntos.
E é sobre este tempo junto que vim falar hoje, e como já falei da importância do NÃO, agora vou falar da importância do SIM. Mas não o SIM fácil, o SIM difícil. Continuar a ler

A importância do não no desenvolvimento infantil

importancia-do-não

Eu vim hoje aqui falar destas 3 letrinhas tão importantes para educação emocional das crianças.
Vivemos em uma sociedade onde o ter é extremamente valorizado, trabalhamos muito, chegamos cansados em casa, nossos filhos vivem presos devido a falta de segurança e então ceder a todas vontades e caprichos das crianças é o caminho mais fácil .. afinal já trabalhamos tanto … e qual pai não vai dizer que trabalha para dar o melhor para seus filhos. Continuar a ler